Um aperto e tanto
Estava um belo dia de Verão. Tinha ido até ao “campo”. Um citadino como eu, mais ou menos, entalado entre prédios, tinha ido até à zona de Mafra. Esperava-me um almoço na casa da minha irmã.
Com aquele tempo a convidar, apesar de aquela zona ser sempre pró “arejado”, para o fresquinho, o almoço ia ser ao ar livre, no quintal. Ao ar livre, é como quem diz, ia ser debaixo de um toldo, um toldo também “protegido” lateralmente. Era uma espécie de tenda. Já viram a dificuldade que um “urbano” tem para chamar pelos nomes “mobiliário” de jardim (ou quintal)? Bom, mas assim, mais “aconchegados”, estávamos melhor, não havia dúvida. Que flor-de-cheiro que tem sempre que estar numa redoma!
Enfim, o almoço foi “andando”, na “paz do Senhor”, certamente, à base de grelhados, como convém, num repasto ao ar livre. Deve ter sido bem “regado” com um fresco Mundus (passe a publicidade).
E de repente, no meio daquela calmaria, já na sobremesa ou no café, um susto daqueles! Alguém ou alguma coisa apertou-me, do lado de fora da “tenda”, através da cortina de plástico, com toda a força, a minha cabeça! Fiquei sem pinga de sangue! Quase que ia tendo um “chelique”!
O que foi aquilo? De onde veio o ataque? Quantos São eles?
Afinal tinha sido uma das gatas da minha irmã, a Preta! Estava no quintal e, começou a ver uma sombra de um lado para o outro. Achou estranho. Uma sombra ali dentro? Ora, com toda certeza, pacientemente, como é típico nos felinos, armou o salto e, atacou!
Foi muito bem-feita!
Se tivesse deixado a garrafa de Mundus mais sossegada, depois, no final da refeição, se calhar, não estaria tão “expansivo”, a minha cabeça não teria “abanado” tanto!
Conclusão: Mundus e gatos não ligam muito bem.